segunda-feira, 4 de maio de 2009

GRIPE SUINA


Surto de gripe suína de 2009.
Influenza A (H1N1)Classificações e recursos externos

Virus influenza
CID-10
J10.
A influenza A subtipo H1N1
[1][2], chamada anteriormente de gripe suína ou gripe porcina, gripe mexicana,[3] gripe norte-americana, [4] influenza norte-americana[5] ou nova gripe, [3] é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do Influenzavirus A H1N1.
Teve início no
México em abril de 2009 e começou a espalhar-se pelo mundo gradativamente. O vírus original da gripe suína foi isolado pela primeira vez em 1930 em um porco.[6]
Índice[
esconder]

Forma de contágio

A gripe H1N1 2009 é uma doença causada por um vírus que pode atacar humanos
A contaminação se dá da mesma forma que a
gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
O vírus da
gripe suína (não o vírus Influenza A/H1N1 que está actualmente infectando as pessoas) causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afecta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo virus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.
Os suínos podem igualmente ser infectados pelo virus da
influenza humano, assim como pelo virus da influenza aviário e pelo suíno. Quando os vírus da influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu actualmente com a emergência deste novo virus circulante Influenza A/H1N1. A análise do vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente esta combinação, não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida. Mas, felizmente, a conclusão inicial é a de que o vírus se espalha mais facilmente entre os porcos, e o contágio de humano para humano não é tão comum e simples quanto o da gripe comum.
O virus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de virus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozinhadas. Cozinhar a carne de porco a 71 graus
Celsius mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias. [7]

sintomas

Sintomas
Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais
diarreia e vômitos que a gripe convencional.

Tratamento
De acordo com a
OMS, os medicamentos antiviral oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.[8]
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.
[9]

Polêmica

Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009.
Os
suinocultores, temendo um impacto negativo sobre as vendas de carne de porco -- o governo egípcio por causa da gripe ordenou o sacrifício de todo o rebanho suíno daquele país (estimado em 300 mil cabeças) -- propuseram mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana,já que a doença surgiu no México, ou "gripe norte-americana", já que teria surgido simultaneamente no México e no sul dos Estados Unidos, e uma vez que o consumo de carne suína não transmite a doença.
O
Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína. Ao final de 2008, tinha exportado 1,48 bilhão de dólares (pouco mais de três bilhões de reais) – um aumento de 20% em relação a 2007. Em 28 de abril, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), enviou à diretoria geral da Organização Mundial da Saúde, um pedido de mudança da denominação da gripe. [3]
Em 30 de abril, a OMS passou a referir-se à doença como influenza A ( H1N1),
[10] e a comissária da Saúde da União Européia, Androulla Vassiliou, em comunicado à imprensa, falou em "nova gripe". [11] "O vírus é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal", explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição.

Surto de 2009
Ver artigo principal: Surto de gripe suína de 2009

Há 985 casos confirmados da doença, em 20 países, onde 590 no México, com o maior número de casos registrados e 25 mortes, e 226 nos Estados Unidos, com um caso fatal.
[12]
Países que apresentam casos de contaminação: Canadá (34),Áustria (1), Hong Kong (1), Dinamarca (1), Alemanha (3), Israel (2), Holanda (1), Nova Zelândia (3), Espanha (13), Suíça (1) e Reino Unido (13).
Em sua escala de risco de pandemia, criada em
2005, na qual o nível máximo é 6, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta, em relação à influenza A (H1N1), de 4 para 5, sendo este o maior nível já registrado, desde a criação da escala.

Vacina
Existe uma
vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos.[13] A vacina destinada à prevenção da gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz.[14] Também o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) estão a investigar formas de tratamento. O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina preventiva contra a gripe suína e tem previsão de finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.[15]
Todavia, segundo Karl Nicholson, da
Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida. [16]


Profe: Alano Hellery

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