segunda-feira, 31 de maio de 2010

VAZAMENTO NO GOLFO.

Apesar de medidas, BP afirma que vazamento de petróleo continua
"Não fomos capazes de conter o fluxo", disse diretor de operações.
Empresa tentará mais um método de contenção. Vazamento tem 40 dias.
Do G1, com agências



           A arriscada operação de injetar fluidos pesados no poço de petróleo para estancar o vazamento no Golfo do México fracassou, informou neste sábado (29) a companhia British Petroleum (BP), responsável pelo desastre ambiental no Golfo do México.

"Depois de três dias completos tentando fechar o vazamento, não fomos capazes de conter o fluxo [de petróleo]", disse em entrevista coletiva o diretor de operações da BP, Doug Suttle. Já faz 40 dias que o óleo escapa do poço submarino.
         Vídeo divulgado pela BP neste sábado (29) mostra lama escapando da tubulação rompida no fundo do Golfo do México. Tentativa de entupir os dutos com fluidos pesados não funcionou. (Foto: BP via AP)Segundo ele, a empresa já começou a preparar uma medida alternativa: instalar uma válvula de contenção para selar o duto estragado. O novo método, em vez de tentar tampar o vazamento, irá capturar o petróleo que sai do reservatório.
         Especialistas e observadores também foram céticos em relação à operação de injeção de fluidos, batizada de "top kill". Eric Smith, diretor associado do Tulane Energy Institute, disse que a tentativa está fadada ao fracasso. "Eles nos avisaram para não tirar muitas conclusões sobre o fluído, mas não parece que ele esteja funcionando", disse.
        Neste sábado, a BP também começou a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido, tentanto entupi-lo.

Aumento de contingente
        Na sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu triplicar o número de pessoas que trabalham nas operações de contenção do vazamento no Golfo do México, atualmente em mais de 20 mil civis e 1,4 mil membros da Guarda Nacional.
      Ele visitou a costa da Louisiana, local mais atingido pelo vazamento, pela segunda vez desde o início do problema, e comparou a situação a um ataque ao país.
      Moradores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Casa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história.
"Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela TV, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral.
         Técnicos calculam que o vazamento vem liberando entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo diariamente no Golfo do México. A BP diz que o custo das operações para conter o problema se aproxima rapidamente de US$ 1 bilhão.

terça-feira, 25 de maio de 2010

GEOGRAFIA DO PAIS DA COPA - AFRICA DO SUL

GEOGRAFIA

LOCALIZAÇÃO: área de 1 219 090 (472 359 milhas). Fronteiras com: Namíbia, Bostwana, Zimbabwe, Moçambique e Swaziland. O reino de Lesotho situa-se a sudeste do país em território sul africano.

ORLA MARÍTIMA: a costa é fechada e possui apenas algumas baías apropriadas para portos. A Baía Saldanha, a sudoeste, constitui o único porto natural, ao longo de aproximadamente 3000 km da linha costeira. A foz da maioria dos rios é inadequada para ser utilizada como porto.

SOL: o país está localizado na faixa sub-tropical de alta pressão, tornando-o quente e seco. A África do Sul é famosa pelo seu sol, menos freqüente nas estações chuvosas. Abril e maio são mais agradáveis, quando já não há chuvas. No verão a temperatura pode ser superior a 32ºC.

CHUVA: chuva média anual: 464 mm; média mundial 857 mm. Anualmente 65% da área do país com média inferior a 500 mm. A África do Sul é também periodicamente castigada por secas que muitas vezes terminam em grandes cheias.

AS NOVE PROVÍNCIAS: Nos termos da Constituição de 1993 (Lei 200, de 1993) a República da África do Sul ficou dividida em nove províncias, cada uma com sua legislatura, primeiro-ministro e ministros próprios.
AS CAPITAIS: A África do Sul possui 3 capitais: Executiva (Pretória), Legislativa (Cidade do Cabo) e Judiciária (Bloemfontein).

POVO: A África do Sul é conhecida como a "nação arco-íris, pela diversidade de raças.
Brancos (comunidade européia, principalmente holandeses e ingleses) 5.4m (12%)
Coloridos (mestiços) 3.8m (8,5%)
Asiáticos (chineses, indianos) 1.2m (2,5%)
Negros (grupos étnicos : Zulu, Sotho, Tswana, Xhosa, Tsonga, Swazi, Venda, Ndebele) 34.3m (77%)

O PROBLEMA DE ESCASSES DE AGUA NO ORIENTE MÉDIO

         O Oriente Médio é um subcontinente da Ásia que possui clima árido, por isso não há muitos recursos hídricos (água subterrânea, rios e lagos) na região.
        Os países que fazem parte do Oriente Médio são ricos em petróleo, no entanto, são pobres em água. Essas nações enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água.
        Diversos países, como a Arábia Saudita e as pequenas nações do Golfo Pérsico, fazem dessalinização da água do mar, mesmo assim são grandes compradores de água mineral.
         Na região do Oriente Médio, os países que detêm em seu território nascentes de água, rios e aquíferos, são privilegiados por possuir esse riquíssimo e raro recurso.
          Diante da escassez de água, surgem conflitos entre países para definir quem domina as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. Um exemplo de disputa por água existe entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, que, por serem países fronteiriços, disputam o domínio da Bacia do rio Jordão.
           No ano de 1967, Israel invadiu a Síria, que abriga em seu território a colina de Golã, onde está a nascente do rio Jordão. Esse rio é praticamente a única fonte de água para Israel e Jordânia.
         O Oriente Médio, nos últimos anos, apresentou um crescimento populacional, o que elevou o consumo de água e reduziu a quantidade da mesma disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflitos entre os países.
          Outro foco de conflito acontece nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Ambos nascem em território turco e o escoamento de suas águas segue rumo ao Golfo Pérsico; abastecendo a Síria e o Iraque.
Diante disso, esses países temem o controle turco sobre as nascentes dos rios; pois a Turquia pode represar suas águas para realização de irrigação, construção de usinas hidrelétrica ou para qualquer outro fim. Dessa forma, o abastecimento da Síria e do Iraque ficaria comprometido.

RESUMO DA HISTORIA DO ORIENTE MÉDIO

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
          
       Região situada entre o Oriente e Ocidente tendo como referência o Mar Mediterrâneo, o Oriente Médio inclui os países costeiros do Mediterrâneo Oriental (da Turquia ao Egito), a Jordânia, Iraque, Península Arábica, Irã e geralmente o Afeganistão. De forma mais ampla, inclui também o conceito de Oriente Próximo, cuja área não é precisa, abrangendo normalmente a Península de Anatólia, Síria, Líbano, Israel e Palestina. Algumas vezes, integram-se ainda países do subcontinente indiano (principalmente o Paquistão).
         A condição de área de passagem entre as regiões euro-asiática e africana, de um lado, e entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico de outro, favoreceu o comércio de caravanas que enfraqueceu-se posteriormente em proveito das rotas marítimas, renovadas pela abertura do canal de Suez em 1869. Mais recentemente, o Oriente Médio surgiu como principal região produtora de petróleo do mundo, tornando-se objeto de rivalidades e conflitos internacionais. Além da economia baseada no petróleo e das fortes desigualdades sociais, a região também apresenta problemas nas uniões tribais e étnicas, na fragilidade das estruturas de governo e, sobretudo na centralização islâmica da vida política.

 A FRAGILIDADE DOS ESTADOS
          
       A maioria dos Estados do Oriente Médio surgiram recentemente, sob influencia do imperialismo franco-britânico, com a queda do Império Turco-Otomano após a primeira guerra mundial em 1918. A fragilidade destes Estados reflete-se nas ameaças pela divisão da sociedade, cujas aspirações são frustradas por governos autoritários de tipo monárquico ( Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos) ou republicano (Síria, Iraque, Turquia, Iêmem).
          Internamente, nesses Estados, a base de poder é limitada a um grupo local ou familiar, segundo princípio dinástico ou pelo encampamento das responsabilidades civis e militares por um grupo religioso, regional ou corporativo.

      A POSIÇÃO DO ISLAMISMO

            Os muçulmanos constituem 95% da população do Oriente Médio, na maioria sunitas, superados pelos xiitas no Irã (90%), no Iraque (55%) e no Líbano (35%). As exceções são Israel, onde 80% da população são judeus; o Líbano, que possuí 40% de cristãos (divididos em 11 confissões) e o Egito, com 8% de coptas. Com absoluta maioria de população muçulmana, muitos países do Oriente Médio concedem um papel oficial ao islamismo, tanto constitucionalmente (caso do Irã após a revolução islâmica em 1979) como no cotidiano privado e familiar.

          Após a Segunda Guerra Mundial(1945), os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970 as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX.