domingo, 26 de setembro de 2010

CONFLITOS - IRLANDA DO NORTE/BASCOS

 Questão da Irlanda do norte: Ulster - católicos X protestantes  Histórico:

      Em 1169, a Ilha da Irlanda foi dividida pelos normandos, passando, após alguns anos, à soberania do rei Henrique II da Inglaterra. No século XVI, depois da instalação do protestantismo anglicano na Inglaterra, Londres, derrotou as rebeliões católicas da Irlanda. Os séculos XVII e XVIII conheceram o período de máxima repressão sobre os católicos irlandeses - especialmente após a tomada do poder por Oliver Cromwell (1649) - que desencadeou a expansão do protestantismo, concedendo terra aos ingleses na
parte setentrional da ilha da Irlanda.
           Essa política gerou grandes fluxos migratórios de protestantes da Inglaterra e da Escócia para as províncias do Norte da Irlanda, onde os católicos tornaram-se minorias. Em 1800, o Union Act
vincula a Irlanda à Grã-Bretanha. Em 1829, era promulgado um estatuto pouco mais liberal para os católicos.
            As rivalidades entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte remontam ao século 17. É uma história de confrontos que opõe, de um lado, a maioria dos irlandeses - protestantes, unionistas, identificados com os interesses do domínio britânico - e, de outro, a minoria - católicos, nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre o Ulster e a posterior unificação com a vizinha república da Irlanda.
            Durante o século XIX, cresceram as organizações nacionalistas católicas no sul da Ilha, principalmente na cidade de Dublin. Eram as sementes do Exército Republicano Irlandês (IRA), a resistência armada de minoria católica contra as forças britânicas e do seu braço político, o Sinn Fein, que cuida da parte burocrática do grupo.
             No início do século 20, surge o movimento nacionalista que luta pelo fim do domínio britânico sobre a ilha. Esse movimento de resistência levará ao surgimento do Estado Livre da Irlanda ou Eire, em 1922. Mas a Irlanda do Norte ou Ulster continuará fazendo parte do Reino Unido.Em 1969, o governo britânico
ocupou militarmente o Ulster e, em seguida, dissolveu o Parlamento de Belfast, assumindo as funções políticas e administrativas.
              Em 1972, mais de uma dezena de jovens irlandeses católicos foram mortos no Domingo Sangrento.
Em 1948 a Irlanda torna-se um país O nome "Exército Republicano Irlandês" surgiu como uma
alternativa para os "Voluntários Irlandeses", que formam o Exército oficial do Estado irlandês e do novo Parlamento, que declarou a Irlanda uma república livre em 1919, desafiando o governo central
britânico. A divisão da Irlanda entre um território controlado pelos britânicos (a Irlanda do Norte) e um Estado irlandês semi-autônomo, que ainda deve obediência à Coroa britânica, sob o Tratado de
Londres (1921), dividiu o grupo de voluntários e a guerra civil entre o Exército do Estado Livre e os que passaram a ser chamados pelo governo de "Irregulares" que formariam o IRA.
                Em 72 uma passeata católica é reprimida a tiros pelo exército britânico, intensificado-se a violência com a presença do IRA e de grupos protestante extremistas.
· Reino unido: Inglaterra, escócia, país de Gales e Irlanda do norte.
· A Irlanda do sul, católica não integra o reino unido.
· A maioria da população protestante da Irlanda do norte pretende
que Ulster permaneça integrado ao reino unido enquanto a minoria católica pretende que Ulster seja anexado a Irlanda EIRE.
· Em 1998 o primeiro ministro inglês Toni Blair e os representantes do Ira (exercito republicando irlandês) grupo terrorista de irlandeses católicos que possui como braço político o Sinn Fein promoveram um acordo de paz, onde o governo trabalhista inglês determinou o desarmamento do ira, mais autonomia política para o
Ulster e a realização de plebiscito popular.
                  A violência envolve para militares unionistas e terroristas católicos, cujo principal grupo é o IRA (exercito de republicano irlandês), e já chegou a matar mais de3600 pessoas desde o início do conflito.O acordo de paz dos anos 1990:
                   O acordo de paz de sexta feira santa foi assinado pelas partes em conflitos em 10/04/1998 e aprovado em referendo na Irlanda do norte e na republica da Irlanda no mesmo ano.
Os principais pontos desse acordo de paz:
· Constituição de uma assembléia da Irlanda do norte
· Libertação de presos políticos
· Deposição das armas
· Realização de um plebiscito para que as populações das duas Irlandas decidisse o futuro de Ulster.
 Após o acordo de paz:
· O governo irlandês: através da assembléia da Irlanda do norte, composta por 108 membros, começou a funcionar em 02/12 de 1998. O governo foi chefiado pelo protestante David trimble. O governo central de Londres ficou responsável pela defesa, política externa, segurança pública, sistema judiciário e arrecadação de impostos.
· O IRA se recusou a entregar as armas conforme cronograma estabelecido no acordo de paz.
· O governo ainda dava muitos privilégios aos cidadãos descendentes de ingleses protestantes.
 
                        2005 O FIM DA LUTA ARMADA:
                 
                O IRA Exército Republicano Irlandês, guerrilha católica, anunciou no ano de 2005 numa quinta-feira que abandonaria sua "campanha armada" e continuaria o processo de desarmamento, o
que deve ajudar a retomada do processo de paz na Irlanda do Norte. Declarou também que deve prosseguir com sua luta pela unificação da região com a República da Irlanda pela "via política".  Com a decisão, o grupo põe fim a mais de 30 anos de violência, que deixaram ao menos 3.600 mortos. Segundo o comunicado, "a direção do IRA ordenou formalmente o fim de sua campanha armada". "Todas as unidades
do IRA devem depor as armas. Os membros do grupo receberam instruções para ajudar no desenvolvimento de programas puramente políticos e democráticos, em termos pacíficos', diz ainda
o anúncio.
                 De acordo com comunicado, a campanha armada terminou oficialmente às 16h (12h de Brasília) 26 de junho de 2005. Apesar do anúncio, o grupo não vai se dissolver. Essa é uma das demandas dos unionistas protestantes, que defendem a continuidade da união da Irlanda do Norte com o Reino Unido, ao
contrário do Sinn Fein, partido político que representa a minoria católica da Irlanda do Norte, e sustenta o IRA como seu braço armado, e deseja a reintegração da região à Irlanda, onde o catolicismo é predominante. A organização também pede a seus militantes que mantenham como objetivo a reunificação da Irlanda e o fim da autoridade britânica sobre a Irlanda do Norte, mas unicamente por meios políticos.
 
                         A QUESTÃO DOS BASCOS

1. ORIGENS HISTÓRICAS: os Bascos constituem um grupo étnico com Idiomas e costumes peculiares em relação aos espanhóis. Eles apresentam caracterisiticas fisicas e culturais totalmente diferentes dos
espanhois e franceses. Até hoje não se sabe como é que esse povo habitou essa região que ficar ao norte da espanha e suldoeste da frança.
2. localização do conflito: Fronteira da Espanha com a França.
3. causas do conflito:
3.1. A repressão ditatorial do general Francisco Franco contra a minoria Basca durante a 2° Guerra Mundial. Esse general imp ediu que o povo basco desenvolvesse a sua identidade cultural livremente, e proibiu a
utilização da sua lingua, obrigando a todo o povo basco a falar espanhol,
Obs.; esse povo fala um idioma denominado de EUSKERA, uma lingua que ninguém sabe de onde se originou. Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que acabou por instalar a ditadura do general Francisco Franco, a região basca espanhola foi intensamente bombardeada, e uma das batalhas mais conhecidas ficou imortalizada no painel Guernica, de Pablo Picasso, que retrata a violência dos ataques à região.
Quadro Guernica, de Pablo Picasso.
3.2. o que os bascos querem:
- A reivindicação dos Bascos diz respoeito a criação de um país independente na região de Bilbao, pois eles se dizem discriminados pelo governo espanhol, além de alegarem que não fazem parte do mesmo elo étnico e cultural do povo espanhol e frances.
3.3. A origen do ETA (pátria basca liberdade): Originou-se da ala jovem do
Partido Nacionalista Basco (PNV).
No início limitou-se a difusão dos valores e costumes bascos. Mas a partir de 1966 lançou-se à ação
política e à luta armada (terrorismo).
26 de Abril de 1937. Franco, o caudilho que governou a Espanha entre 1939 e 1975, convida Hitler a participar na matança do povo basco. A população de Guernica é assassinada pela aviação alemão
3.4. O Conflito:
· Os espanhóis não aceitam a emancipação, pois a região de Bilbao é bastante industriaiizada e concentra uma riqueza significativa do PIB desse país, por isso esse conflito além de ter um caráter territorial
apresenta interesses econômicos aliados a ele.
· A forte repressão sofrida pelo povo basco quando do governo do general franco que lhe retira a liberdade politica e cultural.
4. A situação atual do conflito:
Após a chegada ao poder do socialista José Luis Rodríguez Zapatero, as negociações com o grupo terrorista avançaram e em 22 de março de 2006 o grupo terrorista ETA avança no processo de paz em Euskadi. e assina um acordo de paz, no qual abdica a luta armada, dizendo que sua luta agora se tornará politica e não mais sangrenta como vinha ocorrendo a decadas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS.

1. Destruição dos habitats: é a causa principal da crescente perda de bio diversidade no mun do. Plantas e animais morrem em consequência da destruição dos seus locais de origem.


2. Desertificação: cálculos alarmantes indicam que cerca de 1/3 das terras cultiváveis do mundo acabará se de ser tificando.


3. Efeito estufa: provocado pela poluição, é acusado de ser o responsável pelo aumento da temperatura e
pelo degelamento das zonas polares, ameaçan do a vida de várias espécies.


4. Expansão da fronteira agrícola: enormes extensões de florestas tropicais são dizimadas a cada ano, geralmente por meio de queima das, em nome de mono culturas.


5. Exploração de madeira: as motos serras que roncam nas florestas tropicais, da Amazônia às ricas áreas vegetais da Malásia, devem seu vigor aos lucros obti dos com a ex tração ilegal de madeira.


6. Expansão de pastagens: pastagens mui tas vezes escondem a razão real da sua criação: a am pliação delatifún dios. São perdi dos 15 milhões de hectares de florestas tropicais a cada ano por causa delas.


7. Sobrepesca marinha: a pesca de arrastão, o envenenamento por resí duos tóxicos e a pesca com explo sivos estão entre as maiores ameaças à biodiver sidade marinha.


8. Poluição: a chuva ácida, o envenenamento dos rios e do ar das cidades, entre outros efeitos, provocam a
morte de peixes, pássaros, pequenos mamíferos e até de seres humanos.


9. Caça: sob a mira dos caçadores, milhares de jacarés foram mortos. Várias espécies se extinguiram ou estão ameaçadas por causa da caça.


10. Urbanização e crescimento: também são causadores diretos da destruição dos habitats. Cerca de 92,7% da Mata Atlântica foi destruída em nome da urbanização.